CIDADANIA

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Ética

CIDADANIA

Dario Reisinger Ferreira – advogado e professor universitário.

Facebook/darioreisinger.

Não é novidade a necessidade de que sejam valorizadas as qualidades da cidadania. Faz um bom tempo que se propaga a máxima de que “o brasileiro precisa ser cidadão”.

Quanto ao significado da palavra, cidadão é aquela pessoa que se encontra em pleno gozo de seus direitos políticos, ou seja, que pode votar e ser votada. Cidadão não é sinônimo de indivíduo e não é sinônimo de componente singular do povo.

A grande questão a ser desenvolvida é sobre como exercer adequadamente a cidadania, ou sobre como ser um cidadão que colabora com o alcance do bem comum.

Pela relação fundamental entre cidadania e direitos políticos, fica clara a necessidade de participação política do cidadão.

O cidadão é aquele que vota. Perguntemos, então, o que é votar? Votar não é, e não pode ser, apenas comparecer em determinada data e selecionar um número. O repetitivo clichê afirma que “o voto deve ser consciente”. Mais do que isso, o voto deve ser participativo.

Falta aproximadamente um ano para as próximas eleições municipais, na qual serão escolhidos vereadores e prefeitos municipais por todo o país. Trata-se da eleição mais próxima do eleitor. A eleição em que o cidadão poderá votar em pessoas que conhece pessoalmente, ou, que, ao menos, tem grandes possibilidades de conhecer, caso queira.

Nesse período, que antecede o pleito municipal, existem grandes oportunidades para que seja exercida essa qualidade participativa da cidadania. Os munícipes podem se aproximar de grupos políticos, tanto para conhecer quanto para participar. Dessa forma, com informações adequadas e conhecimento próximo, o cidadão pode exercer o seu direito de escolha adequadamente, mais do que isso, conforme se identifique com determinados ideais, é possível apoiar ativamente o seu candidato, atitude que potencializará a força de sua escolha.

Nesses dias, em que ser cidadão tem significado de participação em passeatas e desfiles de faixas. Isso não basta. O cidadão deve ser ativo na escolha de seus representantes.

 

 

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